Buscando: " ". Selecione uma loja. Livrarias Curitiba. Livraria Galileu. Livraria da Travessa. Google Play. Livro Impresso E-Book. Mark W. Sobre o autor Mark W. Como Deus cura a dor Mark W. Livros relacionados. As mentiras que nos contaram sobre Deus William P. Assine a nossa Newsletter. Concordar e Fechar. Bem-estar, espiritualidade e mindfulness. Mais vendidos. Foi nessa fase que escreveu a quarta biografia de Cristo, o quarto evangelho. Estava para ser preso e impiedosamente morto.
Nesse clima, ele dialoga com o Pai. Ele jamais as esqueceu. Ele disse que seu Pai era o Deus eterno. Jamais admitiriam que um homem pudesse ser filho do imortal, do todo-poderoso. Aqui novamente ele afirmou sua natureza divina, postulando que, como Deus filho, sua vida extrapolava os limites do tempo. Certa vez, os fariseus o indagaram seriamente sobre sua origem. A mensagem foi entendida por aqueles estudiosos da lei.
Entretanto, ele se coloca como auto-existente, sempiterno, ilimitado. Embora estivesse vestido pela humanidade, rogava ao seu Pai que desejava reaver sua natureza ilimitada. Todos os dias vemos os sofrimentos e as marcas da velhice estampadas nas pessoas. Ele queria plantar a semente da eternidade dentro do homem. Estamos alojados num corpo limitado, morremos um pouco a cada dia. Todavia, ele queria nos eternizar. Questionava o mundo que o circundava. Em poucos minutos o veneno o mataria.
Entretanto, Cristo, no final de sua vida, foi muito mais longe. O filho e o Pai estavam participando juntos, passo a passo, de um plano para transformar o ser humano. Mas agora sua hora havia chegado e ele teria de partir. Clama pela unidade entre eles. O sofrimento do povo de Israel era grande. Os poetas estavam mortos.
Os salmistas enterrados. Mas veio um homem dizendo-se filho do Deus eterno. Seu discurso foi incomum. Entregou-se espontaneamente. O amor que Jesus sentia pelo ser humano o protegia do calor escaldante dos desertos da vida. Alguns judeus, irritados com sua atitude, perguntaram-lhe qual era o motivo e com que autoridade ele fazia aquelas coisas. Suas palavras soaram como uma afronta para aqueles homens. Seus materiais foram preparados por muitos anos pelo rei Davi. Para isso, usou milhares de trabalhadores.
Cada vez que Jesus abria a sua boca, os judeus ficavam estarrecidos. Jesus, em breves palavras, revelava seu grande projeto. Ele, como o templo de Deus, morreria e no terceiro dia ressuscitaria. Mais uma vez ele expressou que transcenderia a morte e mais uma vez deixou seus opositores assombrados.
Embora o templo fosse o lugar sagrado do povo judeu, muitos deles tinham perdido a sensibilidade e o respeito por ele. Calou-se quando devia gritar. Reciclar nossa rigidez e rever o superficialismo com que reagimos aos eventos da vida. Seu drama seguiria noite adentro, percorreria o dia posterior e terminaria com seu corpo em uma cruz. Por quanto ele o traiu? Ele declarava continuamente que os amava.
Entretanto, seu moralismo era superficial, pois de fato ele estava preocupado mais com seu bolso e interesses pessoais do que com os outros.
Por isso, ele declarou a um dos fariseus que aquele que mais errou foi o que mais o amou. Nunca esperavam que ele dissesse tais palavras. Todo o sofrimento que Cristo passou foi como homem, um homem como qualquer outro. Ele sentiu as dores como qualquer ser humano sentiria se passasse pelos mesmos sofrimentos.
Viveram com uma pessoa que os protegeu, consolou e cuidou. Andaram com uma pessoa com poderes sobrenaturais. Jesus Cristo viveu na plenitude a arte da autenticidade. Somos impiedosos e autopunitivos conosco. Somente os fortes conseguem admitir suas fragilidades. Vivemos ilhados na sociedade. Precisamos aprender a penetrar no mundo das pessoas.
A arte de ouvir deveria fazer parte de nossa rotina de vida. Todavia, pouco a desenvolvemos. Suas metas eram superiores. Como disse, ele queria redimir o homem e introduzi-lo na eternidade. Naquele escuro jardim, ele precisava se preparar para suportar essa tormenta. Qual foi o primeiro tipo de sofrimento que ele experimentou? Grande parte das pessoas ansiosas e deprimidas ou que tem trabalho intelectual intenso vive essa sintomatologia. Dificilmente algo os abalava.
Parecia que o sonho tinha acabado. Queria se interiorizar, orar e refletir sobre o drama que passaria. Foi novamente orar. Na primeira vez em que lhes pediu algo, dormiram.
Entretanto, no momento em que mais precisava de seus amigos, eles estavam fora de cena. Mas dessa vez nada lhes disse, apenas os deixou continuarem seu sono. Na terceira hora, algo aconteceu. O momento de ser preso chegara. Era uma noite densa. Ele estava orando continuamente e esperando o momento de ser preso.
Por isso, logo se refazia. O mestre sempre tratou Judas com amabilidade. Cristo conseguiu. Assim, ele podia amar as pessoas. Entretanto, nem por isso as pessoas deixam de se unir, de se casar. Todos o abandonam Agora chegamos ao terceiro tipo de sofrimento vivido por Cristo. Foram vencidos pelo medo. Queria eliminar a maquiagem social. Pedro tinha uma personalidade forte. Jesus foi um grande acontecimento em sua vida.
Ele deixou tudo para segui-lo. Pedro, de fato, entregou a sua vida para o projeto do mestre. Ele expressava seus pensamentos ainda que eles causassem transtornos aos que o rodeavam.
Pedro andou por mais de mil dias com seu mestre, nunca havia visto qualquer sinal de fragilidade nele. Ao ouvir as palavras e ao ver o semblante sofrido do mestre, Pedro estressou-se intensamente. Que cena chocante Pedro observava! Sabia que, enquanto estava sendo impiedosamente ferido pelos seus opositores, Pedro o estava negando. Creio que a atitude de Pedro, de ter vergonha do mestre, de negar tudo que viu e viveu com ele, abriu, naquele momento, uma vala mais profunda na alma de Jesus do que a causada pelos soldados.
No entanto, Cristo amava intensamente Pedro e conhecia o cerne do seu ser. Ele os amava intensamente. Nunca os abandonaria, mesmo que eles o abandonassem.
Ele declarou, sem meias palavras, que estava profundamente deprimido. A ansiedade vital estimula a criatividade. Abatido, ainda cuidava das pessoas e era afetivo com elas. Somos iguais ao mestre? Quando estamos ansiosos, qualquer problema vira um monstro.
Nossa gentileza se esfacela, nossa lucidez se evapora, motivo pelo qual agredimos facilmente as pessoas que nos circundam. Descarregam neles seu lixo emocional. A arte de ouvir e de dialogar O mestre interagia continuamente com o seu Pai. Ele as irrigava com a arte de ouvir e dialogar e as estimulava a ser caminhantes dentro de si mesmas.
Tinha prazer em interagir com as pessoas. Sofreu e se angustiou como um homem. Lucas comenta que seu suor se tornou como gotas de sangue Todo o seu corpo clamava pela fuga. Aquele que discursara incisivamente para que o homem saciasse a sede da alma, a sede de prazer, agora estava profundamente triste, pois ia cumprir o seu objetivo maior: morrer pela humanidade. Elas precisam ser compreendidas e ajudadas. Era uma pessoa contagiante. Se fosse minimamente negativista, ele teria desistido daqueles jovens galileus que o seguiam, pois eles causavam-lhe constantes transtornos.
Cada fase pode durar dias ou semanas e pode haver intervalos entre eles sem crises. Estes, uma vez arquivados, nunca mais podem ser deletados, somente reescritos. Fazia tudo com serenidade, sem desespero e no tempo certo. Ela costuma acometer as melhores pessoas da sociedade. Ocorriam debates acalorados sobre o que fazer com ele. Era rico por dentro, embora fosse pobre por fora. Jesus vivia cada minuto com intensidade.
Caminhava incansavelmente de aldeia em aldeia pregando a sua mensagem. Sempre soube o que lhe aguardava, mas a hora fatal havia chegado. Penetrou em cada detalhe das suas chagas. Freud teve crises depressivas. Assim, perderam o sentido da vida, o prazer de viver. Alguns dos pensadores se tornaram excelentes negativistas, tais como Voltaire, Schopenhauer, Nietzsche.
Eu moro num lugar belo, rodeado de natureza. Recordemos a atitude intrigante de Jesus na grande festa judia. Ele levantou-se e exclamou que era uma fonte de prazer para o homem. Bastava que abrisse a sua boca que seria identificado. Todos querem ser famosos. Contudo, o mundo da fama tem abatido homens e mulheres. Todavia, Cristo vivia um prazer e uma paz que emanavam do seu interior.
Cristo era extremamente assediado. Em outros, davam-lhe nada menos que o status de Deus. Fazia das suas dores uma poesia. Estar ao seu lado era uma aventura contagiante e estimulante. Conseguia erguer os olhos e ver as flores antes que as sementes tivessem brotado, antes do cair das primeiras chuvas.
O que significa esse segundo pensamento? Ele recuou? Quando ele pressentiu isso? Sabia que seu comportamento e o que ele exaustivamente divulgava jamais seriam aceitos. Roma interviria com vigor, como ocorreu 37 anos depois, no ano de 70 d.
Jamais colocaria a vida de uma pessoa em risco. Todavia, sua fama se avolumava cada vez mais. As pessoas o espremiam aonde quer que ele andasse. Pai, salva-me desta hora?
Morrer pela humanidade era sua meta fundamental, nada o desviaria desse objetivo. Os homens gostam de ser deuses, mas aquele que se colocava como filho de Deus gostava de ser homem. Vamos nos colocar no lugar dele. Tome Hitler como exemplo. O povo judeu sempre foi um povo brilhante. Colocava-se acima dos limites do tempo. Relatava uma indestrutibilidade jamais expressa por um homem. E, para o nosso espanto, foi mais longe ainda. Provavelmente andariam com ele de aldeia em aldeia e chorassem quando ele partiu.
Ele se misturava com elas, fazia parte da cultura delas e se tornava uma delas. Um deles foi Gandhi, que o admirava muito. Mencionou cerca de 39 vezes o nome do Pai e os pronomes relacionados a Ele.
Talvez tenha mencionado o nome do Pai centenas de vezes e O tenha convidado a entrar em cada cena do filme da sua mente, em cada etapa da dor que iria atravessar. Ele, independente de sua divindade, sofreu como um ser de pele, fibras musculares, nervos. Um amor que excede o entendimento.
Por isso, segundo os evangelhos, o maior conflito do universo foi resolvido em pequenos momentos. A vontade do Pai prevaleceu sobre a vontade do filho. Segundo o pensamento de Cristo, se ele falhasse, o plano de Deus falharia. Entretanto, como ele sofria intensamente como um homem, precisava ser refrigerado com as palavras do seu Pai.
Segundo as biografias de Cristo, a sua morte foi o evento mais importante e o mais dolorido para o Deus eterno.
O texto que Jesus citou do Velho Testamento caiu como uma bomba na mente daqueles homens que supunham conhecer as Escrituras antigas. Estas palavras revelam o cerne do seu plano transcendental.
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